A pandemia de Covid 19 acelerou muito o processo de tele trabalho, houve em um curto espaço de tempo uma alteração da cultura organizacional e, por consequência, da estrutura de TI que teve que adaptar sistemas e rotinas de forma rápida e segura. Houve uma necessidade de aprendizado rápido por parte das equipes para operar o trabalho neste formato, gerando ansiedade em todos os envolvidos: empresários, colaboradores e equipe de TI, pois os desafios da adaptação da rotina foi grande.
De tudo isso, hoje o tele trabalho (ou home working), mostrou-se eficiente, por exemplo, como a utilização de ferramentas para reuniões por vídeo conferência, dispensando deslocamentos desnecessários, acesso remoto ao sistema da empresa, dados em nuvem, entre outros. Podendo diminuir custos e aumentar a rentabilidade e satisfação do colaborador, mas claro que nem para todos é assim.
O que foi feito por necessidade, hoje está passando por avaliação sobre a melhor forma de aproveitar este recurso. A TI nesse cenário mostra-se central no auxílio da tomada de decisão, pois coleta dados e tem sugestões do que pode ser feito em alinhamento com as necessidades das empresas, inclusive propondo melhorias de ganho para todos os envolvidos.
Hoje a forma de trabalho híbrido é a que vem despertando os olhares dos CEO´s de grandes empresas como o Google e Amazon que informaram que pretendem adotar o modelo híbrido de trabalho. Pesquisa da 18ª edição do Índice de Confiança Robert Half, o modelo híbrido será usado em 2022 por 48% das empresas entrevistadas, demonstrando assim forte tendência na adoção do modelo.
Como pontos positivos, o menor deslocamento, a possibilidade de contar com profissionais mais capacitados por estes poderem optar por este formato, custos de infraestrutura interna menores, entre outras questões. Cabe destacar que o modelo híbrido conta com agenda presencial do colaborador na empresa, dependendo de como for combinado entre as partes. Mas depende, claro, da atividade fim da empresa e da cultura empresarial vigente.